quarta-feira, novembro 01, 2006

Cuidadinho a andar a pé

Que as linhas longitudinais contínuas mereciam igual respeito por parte dos condutores polacos, do que eu dou às palavras do Mário Soares já eu sabia. Que existem sinais de trânsito que indicam que o carro deve ser estacionado metade na estrada, metade em cima do passeio (assim a modos que de ladecos), também já me habituei. Mais, que as passadeiras não passam muitas vezes de manifestações artísticas por parte dos cantoneiros polacos custou um pouco a compreender, mas já tomo os cuidados devidos para atravessar a rua.
Agora o que é inadmissível é que tenha sido alvo de uma tentativa de atropelamento (consumada para a outra pessoa que estava comigo na altura) por parte de um condutor enquanto eu estava no passeio, e aquele troglodita sobe o passeio todo à minha frente, e muito descontraidamente começa a fazer marcha-atrás como se eu fosse ali uma entidade sobrenatural, logo sem existência física (e se calhar jurídica). Sei que não se devem fazer generalizações, mas parece que a Farinha Amparo também anda a distribuir cartas de condução neste país. E ao contrário de Portugal, não é só a mulheres.

1 comentários:

Anónimo disse...

Este país tem coisas fantásticas mas a forma como conduzem revela o caminho que ainda lhes falta trilhar.

Retiraram do mercado os maluchy e puseram-lhes nas mãos de um dia para o outro mercedes, subarus, lamborghinis e afins. Acho que continuam a achar que o acelarador só funciona se estiver a fundo.

Quanto às passadeiras, já me aconteceu por algumas vezes enquanto condutor parar para deixar passar algum peão,e das três uma:

- Ignoram-me, deixando-me à espera que se decidam passar na passadeira um pouco confusos com a situação de alguém parar na passadeira.

- Começam a correr desalmadamente como me estivesse a preparar para os atropelar quando estiverem exactamente no centro.

- Ou simplesmente passam normalmente, sendo que as duas primeira opções são as mais comuns.

Enquanto peão uso o método do em roma sê romano.

Um aviso... já me tentaram multar por não atravessar na passadeira. Tive sorte e respondi em português e lá me safei.