sexta-feira, maio 28, 2010

Mitos IX - Carne na Polónia é barata

Que a carne na Polónia não é grande espingarda já aqui expliquei (http://divinapolonia.blogspot.com/2007/03/cuidadinho-com-paparoca.html). Que para os polacos o conceito de churrasco passa predominantemente por salsichas (aka, restos comprimidos numa forma cilíndrica) também já se sabe. Faltava dizer que a carne é cara. Especialmente se se tratar de carneiro. À excepção de Zakopane, em mais nenhum restaurante noutra cidade que visitei encontrava carneiro.
Nos supermercados também não encontrava carneiro. Foi portanto com grande alegria que já em Varsóvia consegui comprar num supermercado umas costeletas de carneiro. O preço é que traduz a explicação: 50 Pln/kg, o que na altura dava uns 13Eur. Como é que um país com tanto espaço, com tanta agricultura e pecuária não consegue ter carne de carneiro mais barata foi um dos quebra-cabeças que me atormentava diariamente. Logo, carne na Polónia é barata o tanas. Barato são os restos, as partes piores.
Ps: Escusado será dizer que com estas três costeletazitas para uma pessoa, um tipo fica à míngua. E não vi embalagens maiores.

terça-feira, maio 25, 2010

Ikea.....e o burro é o polaco??

Enquanto em Portugal vai para aqui um arraial só porque hoje a Ikea abriu a 3ª loja no burgo, na Polónia e desde a 1ª aberta em 1991, já são 8 as lojas do mobiliário da chavezinha em L.
Como é natural, situam-se nas maiores cidades polacas, tendo também na capital duas lojas. Regra geral, a área de influência num raio de 15km ronda sempre no mínimo 700000 pessoas, e das quatro que visitei estavam sempre com bastante afluência. À minha custa a Ikea polaca ainda facturou algumas centenas de polónios. Só por uma cama cheguei a pagar 179Pln (aprox 44 €) ....ui ui.

Ps: Curiosamente, esta mesma estrutura de cama em Portugal custa 40€.

terça-feira, maio 18, 2010

domingo, maio 16, 2010

As escolhas do professor XII

O livro chama-se Poland, e pertence a uma colecção chamada Modern World Nations. Quem o publicou em 2008 foi um geógrafo cultural chamado Zoran Pavlovic (nascido algures pelos balcãs) mas actualmente a viver nos EUA.
Como esperava, o livro é super-ligeiro, comprimindo em 120 páginas uma caracterização da Polónia (cultura, pessoas, história, geografia, economia, política, etc). É pois uma boa leitura para quem não conhece nada da Polónia e/ou não tem pachorra para ler muito.

sábado, maio 15, 2010

Cinema polaco II - Bronson afinal era Buchinsky

Pese embora tenha nascido nos EUA, a sua família veio do sul da Lituânia (numa cidade que após a I GG pertencia à Polónia). Pelo que dizer que ele tem origem polaca até é abusivo, a começar pelo seu aspecto. Pesquisando um pouco na wikipédia, rapidamente surge a explicação: é que o seu pai tinha descendência Tártara.
Acho pois que na Polónia, quando se fala de cinema em vez de se perder tempo com Wajda ou o criminoso foragido do Polański, Charles Buchinsky (ou Bronson) é que merece ser a referência. Pelo menos para mim é-o. Quantos filmes não vi eu dele, em que sendo um pai de família uns mauzões lhe matavam/raptavam/violavam a mulher e/ou filha(s), pelo que ele num acto de raiva e vingança aviava todos à porrada e ao tiro. Pelo que das duas uma, ou os filmes dele eram sempre o mesmo, ou a RTP repetia sempre aquele filme.

quarta-feira, maio 12, 2010

Antroponímia II

Já por aqui foi dado um lamiré sobre os nomes dos polacos. Agora vou focar-me na sina que muitos deles carregam quando têm de dizer mesmo só o primeiro nome a um estrangeiro que não perceba patavina de polaco.
Um Władysław ou mesmo um Andrzej percebe-se que optem por transformar o seu nome em algo mais anglo-saxónico. Agora, como eu cheguei a ouvir pessoalmente, apresentarem-se como Peter (em vez de Piotr) ou Martin (Marcin) já é exagero. Já me bastou ter ouvido muitíssimas vezes a malta ter dito o meu nome mudando uma letrita no fim para aquilo soar a espanhol para ficar cheio de azia, quanto mais ser eu próprio a amputar o meu nome. Cruzes credo.
Ps: No caso de uma polaca, provavelmente um estrangeiro também não percebe muito bem o seu nome, mas aí já não é um problema linguístico, mas de desconcentração.