sábado, março 28, 2009

História da Polónia às três pancadas - XV

Até 1914 (início da bagunça da I Guerra Mundial), a Polónia continuou mais ou menos no mesmo ritmo de sofrimento e de divisão. Principalmente nas regiões sujeitas a domínio da Prússia e da Rússia. E para estes impérios, já não bastava saber que havia respeitinho pelo imperador/rei. Tinha de existir um verdadeiro processo de integração dos polacos relativamente à língua, ao sistema de educação e à religião. Já no caso do império Austro-Húngaro, eram mais flexiveis quanto à autonomia a dar. Como se sabe hoje, e à posteriori, estes impérios não tiveram sucesso em erradicar (ou enfraquecer bastante) a cultura polaca, sendo de destacar a importância da igreja católica neste movimento de resistência, como elemento de coesão.
No entretanto, com o despoletar da guerra, a posição dos vários impérios variou significativamente. Isto porque com a necessidade de ganhar alianças, foram oferecendo "doces" aos polacos. Primeiro os russos e depois os alemães/austriacos. E em 1916 foi inclusive instaurado um "Conselho de Regência" que serviu de base à futura restauração da independência polaca em 1918 (após o fim da guerra). 123 anos de divisão chegaram ao fim. 11 de Novembro de 1918, início da segunda república polaca.

segunda-feira, março 16, 2009

Alvissaras. Acabei o relato da viagem de Fiat126P

Quase um ano depois da viagem feita, isto foi mais do que difícil. Para quem não me conhece, a conclusão que tira é que eu demorei um ano a escrever porque não sei inglês :). Não é verdade, foi mesmo falta de vontade. Mas pronto, já está no www.fiat126pf.blogspot.com, todo o relato da viagem.
Honestamente, não tem grandes pontos de interesse. Não fiz a viagem com intuitos turísticos, e por um lado, muitas vezes as melhores histórias sobre viagens de carro são sobre os problemas que surgem. Felizmente, nesse aspecto, foi quase quase isenta de problemas.
Fruto de uma preparação de várias semanas, da ajuda de amigos polacos que percebiam de mecânica e me resolveram os problemas mais prementes, e de uma paciência de jó que eu tive ao longo da viagem de modo a poupar o mais possível esta lata de sardinhas amarela. E há que dizê-lo, uma pontinha de sorte, tendo em conta que ninguém me pediu os documentos do carro. É que nem sequer estava registado em meu nome (livrete, seguro, inspecção)....Também faz parte!
http://www.youtube.com/watch?v=lxOq2U6w0yE

domingo, março 08, 2009

Arquipolacadas - VI

A imagem de marca estereotipada de um país ex-comunista são os prédios todos iguais uns aos outros. É verdade sim que existem muitos bairros com bisarmas deste género. Edifícios de 10-12 pisos, colados uns aos outros, iguais, e com uma consensualmente (feia) cor de cimento.
Mas na maior parte das vezes, existem espaços verdes em seu redor, o que de certa forma alivia a dor....

terça-feira, março 03, 2009

Espírito Santo na Polónia

Ele há coisas do diabo. Então Portugal tem um Banco cujo nome é Espirito Santo, e esse mesmo banco ainda não está na Polónia?? Como é possível? Num país fervorosamente católico, com um nome destes, os cliente vinham que nem pãezinhos quentes. E é que nem sequer era preciso traduzir para polaco. Ainda para mais, numa altura de crise como esta, que melhor fiel para os depósitos que......o Espírito Santo?
Eu bem sei que volta na volta se fala do Millennium sair da Polónia, que mesmo quando os tempos não eram de crise já era dificil entrar na banca comercial, mas realmente é uma pena o BES ainda não ter entrado na banca comercial. Estão pela Polónia sim senhor, mas entretidos com banca de investimento. Uma estratégia errada. Ao invés de estarem nos seus modernos e confortáveis escritórios em Varsóvia, deviam era andar a abrir balcões pela Polónia rural, de gentes conservadoras....e acima de tudo, crentes. Assim, depois não esperem milagres.