sábado, julho 30, 2011

Desportos da malta - Ciclismo

A propósito de ter encontrado estes empatas na estrada nacional algures pela Mealhada, lembrei-me que ainda não tinha abordado o ciclismo. 
Pelo que consegui pesquisar, apesar do grande gosto dos polacos por bicicletas, ao nível de grandes ciclistas de estrada polacos não me consigo lembrar de nenhum nome. Em todo o caso, a volta à Polónia em bicicleta teve a sua primeira edição já no longínquo ano de 1928. Vá-se lá saber porquê, ao invés de chamarem Wyścig Dookoła Polski, optam por uma denominação mais fácil de decorar como é Tour de Pologne.
E nem a propósito, inicia-se amanhã o Tour de Pologne, com início em Varsóvia e fim em Cracóvia. Prova com 7 etapas, por comparação com a Volta a Portugal, verifica-se que tem muitos circuitos (ou seja, repetem o mesmo traçado várias vezes na maioria das etapas). Além de que, decorrendo a prova maioritariamente no sul da Polónia (onde existem montanhas) é de menino que o mais alto que eles levem os ciclistas é a 1200m de altitude. Apesar de terem uma etapa que é um grande carrocel, não é um grande uso do Tatras, humpf.
Como curiosidade, numa das equipas polacas de ciclismo, a CCC Polsat Polkowice, consta lá um ciclista português chamado José Mendes (que até tem um blog). 

segunda-feira, julho 11, 2011

A miúda polaca da Galp: Espaço para a publicidade - XIV

Para marcar os 5 anos e 1 mês (e 400 e tal posts) do blog, aqui fica uma recordação de há 5 anos e uns meses.

quarta-feira, julho 06, 2011

Fugas do Público - O charme de Cracóvia

" Cracóvia foi uma das poucas cidades Polacas completamente poupadas dos ataques alemães durante a Segunda Grande Guerra. É um dos motivos que faz dela um lugar especial e místico.
Existe uma lenda que diz que Shiva deixou uma pedra lá, o que faz com que os Hindus a visitem com regularidade e que outras pessoas procurem paz espiritual naquela cidade. Dizem que foi um lugar protegido por um ente superior e por isso não foi destruída. Haja verdade ou não na lenda, na verdade está intacta e passou pela guerra sem a destruição que caracterizou por muitas cidades europeias.
Cheguei à estação de comboios com recantos de Arte Nova de manhã cedo e já está muito movimentada. É possível ir a pé até ao centro da cidade por ruas antigas que deixam no ar o cheiro de outros tempos. Não é preciso dizerem onde é o centro, porque percebe-se pela grandiosidade da praça medieval.
Comece pela magnífica praça central, a Rynek Glówny rodeada de cafés e restaurantes, ou então fique apenas sentado a olhar as pessoas que passam. A igreja, o mercado fechado, as senhoras que vendem flores e as cores do amanhecer. Depois de pousar a mochila no quarto é a hora de sair para conhecer.
Da praça até ao castelo de Wawel Hill, são apenas umas ruas. Quando cheguei a Wawel Hill fui presenteada por uma vista magnífica sobre o rio Vístula, o rio maior da Polónia que a corta em duas partes. Como Cracóvia é uma cidade muito religiosa tive a sorte de assistir a cerimónias na catedral de Wawel Hill, com a procissão e os devotos cristãos em trajes de festa.
De lá soube-me bem parar nas margens do rio, sentada na relva, onde alguns polacos aproveitavam para apanharem sol. Passei uma ou duas horas sentada a ler debaixo de uma árvore. As margens do rio têm um encantamento em mim, como vim a verificar mais tarde nas margens do Rio Vltava e do Danúbio. Além do encantamento das margens do rio, aquele lugar liberta uma paz mística para quem está à procura de descansar.
De lá fiquei a meio caminho para a zona do Kazimierz. Esta zona é diferente do centro da cidade em termos arquitectónicos, assim como das pessoas que se vêem nas ruas. Pareceu-me mais artística e frequentada por pessoas com modus vivendis alternativo. Os cafés são mais típicos e antigos do que no centro, guardando a memória de outras vidas que por lá se construíram. Se tivesse de escolher onde ficar, seria ali sem sombra de dúvida.
É importante andar nas ruas e espreitar as entradas das casas, porque muitas escondem pequenas esplanadas. Todos com um encanto próprio, com uma decoração adequada e com pessoas que se sentam para saborear a sombra.
Se me imaginasse a escolher um lugar para procurar paz de espírito aliado à beleza, penso que Cracóvia seria sem dúvida um destino a ter em conta"
Fonte: http://fugas.publico.pt (texto de Marina Ventura)

segunda-feira, julho 04, 2011

Descrição de um participante no Programa Contacto na Polónia

É uma pequena descrição que traz as referências do costume relativas às primeiras impressões. Por exemplo: "entrar no táxi e tentar comunicar com o taxista....acho que paguei demasiado pela viagem"  ou "..a sensação que tenho é que é uma população jovem e existem mais mulheres que homens. O que é óptimo! As raparigas são quase todas lindas e perfeitas. Pelos vistos não era um mito. A Polónia é o país das raparigas bonitas...". O link está aqui.
Enfim, provavelmente mais um que deve andar a beber Wyborowas umas atrás das outras à custa dos contribuintes portugueses enquanto faz de conta que trabalha.