sábado, janeiro 26, 2008

Arquipolacadas - III

As casas de banho normalmente não são dos tópicos mais discutidos em blogs. No entanto, e numa onda de contra-corrente aqui vai uma pequena abordagem, mais concretamente sobre os lavabos. É muito comum encontrar em casas velhas cubiculos que não têm mais do que a sanita (vulgo cagadouro). Assim, após uma pessoa realizar a tarefa nº1 ou nº2, tem de lavar as manápulas a outro cúbiculo onde está o lavatório.
Ora estando este processo disperso por dois locais, é expectável que indivíduos mais bácoros descurem a parte do lavatório. Posto isto, dar apertos de mão a polacos é sempre algo que enfrento com temor, pois ao invés de másculo aperto de mão, tento sempre algo o mais delicado possivel. Assunto de caca este, mas o ritmo de trabalho não permite uma melhor iluminação de ideias.Mea culpa.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Meu automóvel - II

Após a foto do post anterior, mais alguma informação sobre o meu bólide. A primeira mostra o lindissimo mas espartano painel de instrumentos. Ao que consta, este fiat, o 126 EL já contém alguns elementos do Cinquecento. Uhhhhh. Na outra foto, a caixa de velocidades de 4 e dois botões atrás, em que o da esquerda é o que serve para abrir o ar. Sem este botão para cima, arrancar com isto no inverno é mentira.
Em suma, o processo de andar com o carro é o seguinte: abrir a porta (quando o trinco não está congelado é à primeira), abrir botão do ar, dar à chave (se carro não anda à mais de um dia há que dar chave umas 5-10vezes até motor começar a trabalhar), andar uns 3-5min com o ar aberto (ou seja, o carro anda com ralenti acelerado).
Como características engraçadas há uma primeira velocidade que arranha que se farta quando engrenada e o prazer de condução obtido é nulo. Isto porque a capacidade de aceleração é indescritivel (por ser tão lenta), a velocidade máxima a que me atrevi a dar foram 90km (velocimetro). Com um carro tem 650cm3 e 24CV quando novo (o carro é de 1996, portanto com os 85000km que marca, deve ter agora uns 18CV) e também porque a partir dos 80km começa a saltitar dada a curta distancia entre eixos prefiro não me aventurar. Mas pronto, que esperar de um carro citadino elaborado nos anos 70? Consumos baixos não é de certeza, porque este guloso mama 9l/100km na cidade! O que é giro, pois o depósito de combustivel tem uns 12 ou 13l de capacidade.

domingo, janeiro 06, 2008

Meu automóvel

Não é branco como eu pretendia, mas ao menos é uma cor que ajuda a encontrar o carro nos parques de estacionamento.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Polónia e a Língua Portuguesa

Numa discoteca, um pequeno excerto de uma conversa com uma polaca:
Eu: Pois, sou de Portugal.
Ela: Ai sim? Olha, sei dizer uma palavra em português.
Eu: Sabes? Qual?
Ela: Pila!
Eu: Ahah.
Ela: Eheh.
(.....)
Não cheguei a saber onde a rapariga aprendeu tão singela palavra, mas também não interessa, pois é sempre simpático ouvir português falado por esse mundo fora.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Mitos - na Polónia faz frio como o diabo

Aquando da minha presença por terras lusas agora no Natal, das perguntas de lugar-comum que as pessoas vão fazendo, está destacada a: "então, aqui faz menos frio, hein?". A resposta, não é de todo linear. É verdade que agora, estão -7 graus na rua. Está a nevar. Tenho de andar com um casaco que me transforma numa espécie de boneco da Michelin.
Mas frio à séria, mesmo mesmo, é aquele que passo no meu quarto da minha santa terrinha em Portugal. Ali sim, passo frio, de manhã, ao acordar enquanto procuro incessantemente, em trajes menores e com as partes pudendas a arrefecer, as minhas vestimentas. Talvez seja por ser umas águas furtadas, ou as janelas deixarem entrar vento como o camandro, ou por não ter aquecimento central, ou um misto de tudo. Verdade, verdadinha, é que passo mais frio em Portugal do que na Polónia. Aqui (Polónia), as casas estão quentes, os locais de trabalho quentes estão, é socialmente aceite andar com ceroulas, e pode-se andar de gorro sem ser conotado imediatamente como chunga. Portantos, em Portugal faz menos frio o tanas. E nem sequer falei de como o frio aqui é mais seco, ao passo que em Portugal aquilo se mete pelos ossos adentro, que parecem picadas senhores.