sábado, novembro 17, 2012

História da Polónia às três pancadas - XXI



O despoletar da guerra foi possível graças a um acordo secreto de um Pacto de Não Agressão entre o regime Nazi e a União Soviética, assinada em Moscovo em 23 de Agosto de 1939 por Ribbentrop e Molotov. Através deste acordo, as duas partes desenharam um ataque conjunto à Polónia e aos países Bálticos, assim como a posterior divisão de território entre eles. Sem este conluio com os Soviéticos, a Wehrmacht não poderia arriscar um ataque unilateral à Polónia.
Mas como é sabido, esta parceria de guerra foi quebrada pelo ataque de Hitler em 22 de Junho de 1941, ou seja o início da Operação Barbarossa. Num espaço de duas semanas os soviéticos foram expulsos do leste da Polónia. E o plano geral dos nazis para a Polónia passava por redistribuir totalmente a população localizada entre os rios Oder (faz a actual fronteira entre Polónia e Alemanha) e Dniepr (atravessa Kiev e vai desaguar no mar Negro), introduzindo milhões de colonos alemães. Os polacos estariam destinados a um processo de germanização quando adequado ou a serem expulsos para lá dos Urais. Um número residual de eslavos também tornar-se-iam uma aglomeração de trabalhadores escravos sem grande acesso a educação.
Uma mudança significativa com este desenrolar de acontecimentos, foi que face a isto Estaline virou-se para a Polónia para que fossem aliados na luta conjunta contra os alemães. Por isso, e apesar de todos os problemas inerentes a uma aliança com a Rússia, a Polónia racionalmente preferiu ter um inimigo naquela altura ao invés de dois.
Fonte: “Heart of Europe”, por Norman Davies.

quinta-feira, novembro 15, 2012

Razões divórcio na Polónia

De acordo com este artigo, a incompatibilidade de carácter entre os membros do casal foi a maior causa de divórcio na Polónia em 2010, seguindo-se logo o encornament....a infidelidade: 
- Incompatibilidade de carácter: 34,8%
- Infidelidade: 25,4% 
- Abuso do álcool: 19,8% 
- Problemas com membros da família: 6%
- Desentendimentos sobre questões financeiras: 7,3% 
- Ausências prolongadas: 3%.


No caso de Portugal, segundo um estudo feito pela socióloga Ana Jorge:
" A partir de inquéritos feitos a 56 divorciados, é que persistem assimetrias de género quanto aos motivos para o divórcio. Quando a pergunta foi dirigida às mulheres, 44% apontaram a insatisfação face à comunicação no casal como principal motivo. Só depois vieram razões como a ausência de amor (32%) e infidelidade (26,5%). No caso deles, a maior percentagem dos homens apontou a ausência de amor como explicação para o divórcio (32%) e apenas 18% se referiram aos problemas de comunicação.
A violência física configura outro dado contrastante: 21% das mulheres referem a sua existência como gatilho para a ruptura, nos homens 4,5%. Nenhuma mulher apontou o divórcio como modo de legalizar outra relação já existente. Homens, sim: 9,5%. Outro aspecto exclusivamente referenciado pelos homens foi a ideia de que o divórcio redundou em perdas económicas e financeiras (17%).
Mais diferenças de género: a falta de independência foi motivo para a ruptura conjugal para 15% das inquiridas, enquanto entre eles o problema nem sequer se pôs." fonte: http://www.publico.pt  

quinta-feira, novembro 08, 2012

Restaurantes com estrelas Michelin...

...na Polónia podem ser descritos de uma forma bastante concisa e numa só palavra: nenhum. 
Budapeste tem 2 restaurantes com 1 estrela. Praga também dois. Mas Varsóvia ainda continua a zeros. Todavia, pode ser que para o ano o restaurante de um chefe Amaro de seu nome consiga a primeira. Como percebo tanto de cozinha como de física quântica, uma crítica ao menu do chefe por quem aparentemente percebe da coisa está aqui.