Gdańsk, a cidade que fica na foz do principal rio da Polónia. Por esta constatação geográfica, é natural que esta tenha e seja uma cidade importante na Polónia. Constitui juntamente com duas outras cidades vizinhas (Sopot e Gdynia) a Trojmiasto (ie, três cidades), estando no top 5 das maiores do país.
Mais recentemente, a cidade é conhecida por ter sido o local dos estaleiros onde nasceu o movimento liderado por esse senhor de farfalhudo bigode chamado Lech Wałęsa. Todavia, a sua história é bem mais rica, uma vez que por largos periodos de tempo esta cidade foi alemã, prussiana, teutónica, and soione and soione. Não vou estar aqui a contar a história toda, mas acho suficiente mencionar que a invasão da Polónia por parte da Alemanha nazi começou por esta cidade.
Confesso que as expectativas que me foram criadas desta cidade foram bem elevadas, e uma vez lá, bem...soube-me a pouco. Talvez por ser uma cidade com muita influência alemã, ou por ter um centro histórico reconstruido, ou por lhe faltar uma praça central como Cracóvia ou Poznań, por ter ficado numas aguas furtadas em construção num hostel gerido por um hippie de 50 anos todo queimadinho do cerebro, ou por outras razões, ficou aquém do esperado.
De um modo geral, o centro está bem cuidado e é bastante agradável andar a pé e tem alguns edificios bastante curiosos e bonitos (aquela grua de madeira realmente interessante). Agora, não sei se foi por lá ter ido em Setembro e as pessoas estavam na praia (duvido, pois estava frio), não vi muito movimento no centro à noite. De qualquer das formas, espero lá voltar e porventura conseguir apreciar melhor esta cidade, que não sendo de todo feia, pareceu-me faltar-lhe vida.
Nota: Quando alguém lá for, há-de reparar na barbaridade do número de placas a indicar a proximidade de casas de banho. Cá para mim, isto deve ter a ver com as necessidades dos inúmeros turistas geriátricos alemães que por lá andam e para os quais esta informação deve ser vital.
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