Após a foto do post anterior, mais alguma informação sobre o meu bólide. A primeira mostra o lindissimo mas espartano painel de instrumentos. Ao que consta, este fiat, o 126 EL já contém alguns elementos do Cinquecento. Uhhhhh. Na outra foto, a caixa de velocidades de 4 e dois botões atrás, em que o da esquerda é o que serve para abrir o ar. Sem este botão para cima, arrancar com isto no inverno é mentira.
Em suma, o processo de andar com o carro é o seguinte: abrir a porta (quando o trinco não está congelado é à primeira), abrir botão do ar, dar à chave (se carro não anda à mais de um dia há que dar chave umas 5-10vezes até motor começar a trabalhar), andar uns 3-5min com o ar aberto (ou seja, o carro anda com ralenti acelerado).
Como características engraçadas há uma primeira velocidade que arranha que se farta quando engrenada e o prazer de condução obtido é nulo. Isto porque a capacidade de aceleração é indescritivel (por ser tão lenta), a velocidade máxima a que me atrevi a dar foram 90km (velocimetro). Com um carro tem 650cm3 e 24CV quando novo (o carro é de 1996, portanto com os 85000km que marca, deve ter agora uns 18CV) e também porque a partir dos 80km começa a saltitar dada a curta distancia entre eixos prefiro não me aventurar. Mas pronto, que esperar de um carro citadino elaborado nos anos 70? Consumos baixos não é de certeza, porque este guloso mama 9l/100km na cidade! O que é giro, pois o depósito de combustivel tem uns 12 ou 13l de capacidade.
3 comentários:
9 Litros com um motor desse tamanho !!! :O
Deve ter alguma fuga :)
Suponho que o carro custou <€100 ?
Parabéns pela compra! Já andei em vários de amigos e já conduzi um! Que bela cor! De volta a Portugal tenho acompanhado as aventuras dos tugas na Polonia. Bom ler tantos pontos de vista em comum! Força emigrante! Abraço
Rui, se calhar passou-te a parte em que escrevi que o carro é de 1996! Quanto carros, a andar, conheces de 1996 que custem menos de 100aerios?
Quanto ao consumo, 9l é em cidade. Em condução económica, extra-cidade bebe uns 6l.
Filipe, bom a cor, é como dizia aquele bacano tuga que escreveu uns versos no inicio do século passado: "primeiro estranha-se, depois entranha-se".
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