quinta-feira, julho 20, 2006

first time in Kraków

Após três horinhas de comboio entre Varsóvia e Cracóvia, e passando por paisagens tão diferentes como campos de trigo ou de milho, lá cheguei ao destino final. Sendo já de noite, e como não tinha mapa da cidade, reserva em lado nenhum, lá aceitei alinhar numa dakelas angariações de estrangeirada à saida das estações para arranjar sitio p dormir. 50 zlotis por um quarto duplo, partilhado com um franciú idiota foi o que me saiu na rifa.

Bom, a noite passada, la fui conhecer a cidade, tendo como referências...nada. Desde logo é por demais notória a grande diferença entre o centro histórico e o resto da cidade. Começando pelo pior, nota-se que a maior parte dos prédios da cidade já não vê tinta à decadas, e a arquitectura também não é a mais bela que já vi. Em relação a espaços verdes, não se vê nenhum jardim com relva imaculadamente arranjada (ou entao, existe uma ou duas excepções no máximo), mas em contrapartida zonas "verdes" de mato ou erva existem às carradas (menos mal).

Mas pelo que a cidade é conhecida, é pela sua zona histórica, que não só é património mundial da Unesco, como merece inteiramente esse titulo, pois apesar de não ter edificios deslumbrantes (excepçao igrejas, castelo e muralhas da cidade), 98% dos edificios apresentam fachadas em perfeito estado de conservaçao.

O centro não tem grande ciência. Há uma praça central um pouco maior que o Terreiro do Paço, que tem 200 x 200m, atolada de esplanadas, restaurantes, cafés e outros estabelecimentos para sacar divisas abertos até às 24, 1h da manhã. Existe um jardim que rodeia todo este centro que tem uma forma eliptica, e que se faz de uma ponta à outra a pé em 20, 25min. Algo que me surpreendeu é a quantidade de bares, restaurantes e afins que existem. Comparando com Portugal, a qualidade dos bares é bem melhor que a do Bairro Alto em termos médios.
Decidi ainda experimentar algo da noite de cracóvia, mas como estava a chover, o pessoal que circulava pela rua debandou, e após várias voltas à procura de um sítio com mais de 10 pessoas, lá achei uma cave que tava a bombar som. O sítio era uma cave, e tinha n divisoes, ao estilo do pavilhao chines, mas com umas abobodas de tijolo. Apesar de cave, tinha bastante luz, não havia muito fumo e na pista de dança era proibido fumar. Quanto à música, era toda dos 80s e era uma pirosada de todo o tamanho. Não, não sei o nome do estabelecimento. Quanto a população feminina, havia de tudo (giras e menos giras), mas quase todas tinha algo em comum: estavam bem atestadas, etilicamente falando. Bom, as opções que eu tinha para ir naquela altura eram zero, pelo que lá me decidi a ficar por ali até as 4h da matina. Já agora, durante toda a noite, não tive stress nenhum, fiquei mesmo positivamente surpreendido com o nivel de segurança da cidade. A única chatice que parece poder haver é um bebado meter-se connosco, mas também isso ja estamos bem habituados em Lx.

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