Portanto, no início do século XVIII, com um modelo de governação fraco, e com a cada vez maior interferência dos governantes russos na gestão dos assuntos da Polónia (que sempre esteve e ainda está na fronteira entre a europa ocidental e a europa que fala russo, a funcionar como uma rolha) as coisas começaram mesmo a descambar forte e feio. Episódio elucidativo foi quando após terem elegido legalmente um rei em 1733, houve uma intervenção vinda de leste para colocar à frente da Polónia um rei mais porreiro (para os interesses russos, claro) e esse rei teve de bazar para França.
A meio deste século e por vontade do rei da Prússia, andou-se por aqui á batatada entre Polónia e Prússia numa região chamada Silésia, que a Polónia....uhm, perdeu. O objectivo seguinte da Prússia era conquistar mais território na praia (entenda-se a parte sul do Báltico).
Em 1763 surgiu um novo rei para a Polónia, que pelos vistos até tinha dado umas berleitadas (amante) com Catarina a Grande da Rússia, mas este rei tinha ideias um pouco mais reformistas para a Polónia. Convém referir que a principal fonte para estas ideias reformistas vinha de França, para onde aquele rei (Stanisław Leszczyński) que foi eleito uns anos antes se exilou. Esta foi a altura em que o iluminismo francês (Voltaires e companhia) se expressava pela Europa, e o Stanislau até escreveu em França um livro chamado “Voz livre como garantia de liberdade”. Ora como haviam ainda na Polónia algumas pessoas capazes de pensar, sentimentos de rebelião começaram a intensificar-se na segunda metade do século. E o rei que foi eleito com o apoio da Rússia em 1763 até nem desencorajava isto.
É bom de ver que a malta na Rússia tinha de encontrar uma solução para isto. Ou seria por meios políticos impedindo todas e quaisquer reformas, ou por meios militares com uma invasãozita para pôr os malandros dos polacos na ordem. Só assim, a Rússia podia ter descanso no seu quintal para a Europa. Mas ambas as soluções dariam bronca porque iam causar um alvoroço dos diabos, inclusive com a vizinhança imperial da Prússia e da Aústria. Impunha-se encontrar uma solução, uma terceira via.....
A meio deste século e por vontade do rei da Prússia, andou-se por aqui á batatada entre Polónia e Prússia numa região chamada Silésia, que a Polónia....uhm, perdeu. O objectivo seguinte da Prússia era conquistar mais território na praia (entenda-se a parte sul do Báltico).
Em 1763 surgiu um novo rei para a Polónia, que pelos vistos até tinha dado umas berleitadas (amante) com Catarina a Grande da Rússia, mas este rei tinha ideias um pouco mais reformistas para a Polónia. Convém referir que a principal fonte para estas ideias reformistas vinha de França, para onde aquele rei (Stanisław Leszczyński) que foi eleito uns anos antes se exilou. Esta foi a altura em que o iluminismo francês (Voltaires e companhia) se expressava pela Europa, e o Stanislau até escreveu em França um livro chamado “Voz livre como garantia de liberdade”. Ora como haviam ainda na Polónia algumas pessoas capazes de pensar, sentimentos de rebelião começaram a intensificar-se na segunda metade do século. E o rei que foi eleito com o apoio da Rússia em 1763 até nem desencorajava isto.
É bom de ver que a malta na Rússia tinha de encontrar uma solução para isto. Ou seria por meios políticos impedindo todas e quaisquer reformas, ou por meios militares com uma invasãozita para pôr os malandros dos polacos na ordem. Só assim, a Rússia podia ter descanso no seu quintal para a Europa. Mas ambas as soluções dariam bronca porque iam causar um alvoroço dos diabos, inclusive com a vizinhança imperial da Prússia e da Aústria. Impunha-se encontrar uma solução, uma terceira via.....
0 comentários:
Enviar um comentário