Os mais incautos e desconhecedores da Polónia podem pensar que se pode falar tudo e mais alguma coisa em português que só por grande azar alguém irá perceber (alguma estudante que tenha estado em Erasmus em Portugal ou assim). Mas cada vez menos é assim.
Por exemplo, expressões como “filho da ****”, “vai à m**** ” , ou “cab*** “ são de todo de evitar. É que como comprovei, polacos cuja única língua estrangeira que sabem é inglês, perceberam muito bem o que estava a praguejar. E a culpa é toda dos mexicanos.
Por exemplo, só num canal (a TV4) durante a semana passam em média 5 horinhas de novelas mexicanas. Os títulos das mesmas dizem tudo: “Mar de Amor” ; “Cuidado com o Anjo” ou “Rebelde”. Os argumentos claro que giram em torno de filhas fruto de relações incestuosas, crianças abandonadas à nascença em orfanatos e que depois fogem para viver nas ruas, esposas que fingem a sua própria morte. Enfim, um banho de cultura.
E como na Polónia normalmente existe um marmelo que se chama “lektor” a narrar todas as vozes, dá para ouvir o som original, e daí provavelmente existirem mesmo milhares de sopeiras polacas que sem terem estudado, saibam um excelente espanhol a nível conversacional.
Concluindo, e como moral da história, se é para usar vernáculo na Polónia, é melhor escolher palavras cujo sinónimo em espanhol não seja tão parecido. Por exemplo, se for para dizer para alguém ir levar no c*, é melhor dizer vai apanhar no pandeiro. Só por precaução.
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